domingo, 28 de agosto de 2011

Politécnico de Coimbra encerra escola superior com mais de 600 alunos


Era aquilo que ninguém queria ouvir em Oliveira do Hospital. Afastados que foram, há poucos meses atrás, os rumores de encerramento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o Instituto Politécnico de Coimbra dá agora “o dito por não dito”, ao aprovar esta semana o fecho imediato da escola já no ano lectivo 2011-12.
A decisão, votada pela maioria dos membros (os representantes das seis escolas do IPC) que integram o Conselho de Gestão do IPC, apanha todos de surpresa, inclusive o próprio presidente da escola, Jorge Alexandre Almeida, que se encontra de férias no estrangeiro, e segundo o qual, nem ele, nem qualquer órgão da ESTGOH terá sido contactado nesse sentido.
Alegam os doutos responsáveis que é a solução mais “justa” face ao corte de verbas e desafiam quem não concorda a encontrar alternativas. Nós esperávamos que quem aufere lautos ordenados fosse capaz d as encontrar em vez de sacudir a água do capote.
Trata-se da solução mais fácil aprovada por quem é manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo, fruto é certo, dos cortes cegos deste desgoverno.
È mais uma machadada na tentativa de recuperação do nosso interior, levando todos a pensar que existe um plano, para a pouco e pouco o desertificar.
É mais uma machadada nas famílias e nos estudantes que a poucos dias de começarem as aulas têm de procurar alternativas.
Mais uma vez a visão igualitarista e economicista vinga, tratando o desigual como igual e os estudantes como um mero número.
Nós os nacionalistas opomo-nos veementemente a estas medidas, solidarizamo-nos com os oliveirenses e com os estudantes, prometendo fazer nossa esta causa.

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