domingo, 17 de julho de 2011

Novos enfermeiros “de olho” no mercado de trabalho europeu


Portugal tem 5,7 enfermeiros por mil habitantes, uma média bem abaixo dos principais países para onde têm emigrado muitos dos recém-licenciados
Carlos Quitério e Ana Delgado estão entre os cerca de 300 novos enfermeiros saídos da escola superior de Coimbra, que ontem receberam os respectivos diplomas e prestaram juramento, no Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia. Chegam ao fim de quatro anos de estudos, com a consciência de que entrar no mercado de trabalho em Portugal vai ser «complicado», mas prometem tentar, antes de passarem ao plano B, ou seja, o estrangeiro.
Aida Mendes, vice-presidente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), admite que «os tempos actuais são caracterizados por grande incerteza e muitas dificuldades», no entanto, lembrou que Portugal, com 5,7 enfermeiros por mil habitantes, está longe de atingir «um número proporcional de enfermeiros correspondentes à média da OCDE, o que indica a possibilidade da existência de necessidade de cuidados não completamente satisfeita».
Uma nova vaga de emigração está em curso, desta feita são os licenciados, os que se formaram em Portugal com o dinheiro dos nossos impostos que rumam a outros países. A Ordem é rica os frades é que são pobres. Enquanto se esbanja dinheiro na formação de licenciados o povo clama por mais enfermeiros.
Batemos no fundo como se prova pela noticia.
Reabram os serviços hospitalares que encerraram, coloquem os enfermeiros que faltam em todos, poupem nos ordenados principescos que pagam aos administradores, nas viaturas de luxo que compram, combatam o despesismo. U povo merece melhor saúde e os licenciados emprego no seu país.

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