quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) está contra a aprovação do Shopping Foz Atlântico


A Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) reitera a sua posição contra a aprovação do Shopping Foz Atlântico que o empresário Aprígio dos Santos pretende construir na várzea de Tavarede.
Através de nota de imprensa, a estrutura empresarial destaca que sempre esteve “contra a instalação de grandes superfícies comerciais na periferia da cidade e fora da área tradicionalmente vocacionada para a actividade comercial e de serviços da cidade”.
Segundo a associação presidida por João Cardoso, o investimento do presidente da Naval “não se configura com pressupostos fundamentais ao processo de desenvolvimento da cidade”. Designadamente, a coesão social e a consolidação da actividade económica.
Pelo contrário, acrescenta a ACIFF, “aumenta a taxa de mortalidade do pequeno comércio de proximidade com especial incidência nas zonas comerciais tradicionais”.
O Comércio Tradicional é uma forma de compra e venda num ambiente de proximidade entre vendedor e cliente, a qual só se verifica em locais de pequena e média dimensão, onde vamos e compramos através de uma base sólida de confiança, tanto na qualidade como na escolha selectiva dos produtos.
Com o aparecimento das grandes áreas comerciais, o comércio tradicional vê-se ameaçado face a essa concorrência desigual, sobrevivendo com grandes dificuldades, ou mesmo morrendo gradualmente.
Perdem-se com isso as suas vantagens, entre as quais destacamos a proximidade a todo o tipo de produtos, muitas vezes, produzidos pela nossa população, o que é um factor de emprego, estabilidade e prosperidade para as famílias e que contribui fortemente para a qualidade de vida das povoações e manutenção dos seus centros tradicionais.
Ao mesmo tempo, o comércio tradicional absorve uma boa parte da mão-de-obra activa da população laboral e representa ainda, um apoio fundamental ao sector turístico e ao abastecimento das zonas rurais, bem como das zonas históricas das nossas cidades.
Não aceitamos que quem muito tem prevaricado e prejudicado a cidade com as suas negociatas, venha agora na busca de lucros fáceis e rápidos prejudicar os pequenos e médios comerciantes.

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