quarta-feira, 30 de março de 2011

Droga, Loucura, Morte



Na semana passada, um aluno do 8.o ano da Escola Secundária Infanta D. Maria foi surpreendido na posse de quatro gramas de haxixe, enquanto outro, do 10.o ano, deixou cair, em plena sala de aula, um saco com produto estupefaciente A comunidade educativa da Escola Secundária Infanta D. Maria anda alarmada com o possível tráfico de droga nas imediações do estabelecimento de ensino, concretamente no espaço da Praça Heróis do Ultramar, em frente ao Complexo Olímpico de Piscinas de Coimbra e ao Pavilhão Multidesportos Dr. Mário Mexia. Na semana passada, dois alunos, do sexo masculino, foram detectados na posse de produto estupefaciente. Numa das situações, um jovem de 13 anos, aluno do 8.o ano, foi apanhado com quatro gramas de haxixe (equivalente a uma pequena barra). Noutro caso, um aluno do 10.o ano, com 15 anos, deixou cair, em plena sala de aula, um saco com droga. A política liberalizadora encetada pelo sistema e altamente reivindicada pela esquerda burguesa decadente, deixam os nossos jovens á mercê dos traficantes que gozam da mais completa impunidade e ainda vêem o seu produto ser patrocinado nas televisões e cinemas, quando o herói do filme consome estupefacientes durante toda a fita. É óbvio que esta política liberalizadora não é inocente. A droga, para além de ser um lucrativo negócio (movimenta qualquer coisa como 500.000 milhões de dólares anuais) é um óptimo meio de controlo social. Sectores inteiros da população (nomeadamente as camadas mais jovens) serão demasiadamente inibidos por esta dependência para pensar em contestar o sistema corrupto em que vivem. Entendamo-nos! É óbvio que uma política de combate a esta epidemia passa pela reeducação intensiva e maciça de toda uma comunidade. A droga, além de causa, é um sintoma da doença mental e ética do homem europeu. Importa, por isso, revitalizar a sua estrutura mental, combatendo o individualismo desagregador e consumista que o tem castrado. Em seguida, convém reconhecer que em toda a Europa se tem praticado uma mera política de assistência ao toxicodependente em vez de se assumir um radical combate a este fenómeno com todas as opções drásticas que tal implica. No caso português, este pseudo-combate arrasta um gasto anual de milhões de contos, repartidos pelas áreas da justiça, administração interna, prisões, saúde e correspondentes campanhas informativas as quais, em abono da verdade, se têm revelado ineficazes. No conjunto, este dispêndio mal orientado de meios e boas vontades tem-se revelado inútil. É imperioso abordarmos a questão da droga de forma absolutamente frontal: trata-se, como já dissemos de um sintoma da gravíssima decadência espiritual do homem português e europeu e simultaneamente é rentabilizado pelas máfias político-económicas como meio de controlo social e fonte de lucros chorudos.

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